sexta-feira, 30 de março de 2012

“Senhor, o mal existe?”

Alemanha
Inicio do século 20

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?”


Um aluno respondeu valentemente:
“Sim, Ele criou.”


“Deus criou tudo?”
Perguntou novamente o professor.

“Sim senhor”, respondeu o jovem.


O professor respondeu,
“Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?”


O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
Outro estudante levantou a mão e disse:

“Posso fazer uma pergunta, professor?”


“Lógico.” Foi a resposta do professor.


O jovem ficou de pé e perguntou:
“Professor, o frio existe?”


“Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?”


O rapaz respondeu:
“De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.
O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor”
“E, existe a escuridão?”
Continuou o estudante.

O professor respondeu: “Existe.”


O estudante respondeu:
“Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz.
A luz pode-se estudar, a escuridão não!
Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas.
A escuridão não!
Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?
Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente”
Finalmente, o jovem perguntou ao professor:

“Senhor, o mal existe?”


O professor respondeu:
“Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.”


E o estudante respondeu:
“O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.
Deus não criou o mal.
Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz.
O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações.
É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.”


Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado…


Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?
E ele respondeu:
“ALBERT EINSTEIN.”

segunda-feira, 26 de março de 2012

Como podemos ter paz no vale


Como podemos ter paz no vale

A verdadeira paz existe e pode ser experimentada! Essa paz não se encontra nas farmácias nem nos boutiques famosas. Não está nas agências bancárias nem nas casas de shows. Essa paz não é encontrada no fundo de uma garrafa nem numa noitada de aventuras. Essa paz está centralizada em Deus. Ela vem do céu. É sobrenatural. Como poderemos experimentar essa paz, ainda que cruzando os vales da vida?

Em primeiro lugar, conhecendo o Deus e Pai de toda consolação. Deus é a fonte de todo consolo. Quando ele nos permite passar pelo vale, é para fortalecer nossa fé e nos aperfeiçoar em santidade. Quando ele nos leva para o deserto, nossas experiências tornam-se ferramentas em suas mão para consolar outras pessoas. É Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto é o ginásio de Deus, onde ele treina seus filhos e, equipa-os para grandes projetos. Quando somos consolados, aprendemos a ser consoladores. Alimentamo-nos da fonte consoladora e tornamo-nos canais dessa consolação para os aflitos. Não há paz fora de Deus. Não há descanso para a alma senão quando nos voltamos para Deus. Não há consolo para o coração aflito fora de Deus, pois só ele é o Deus e Pai de toda consolação, que nos consola em toda a nossa angústia, para consolarmos outros, com a mesma consolação com que somos consolados.

Em segundo lugar, conhecendo a Jesus, a verdadeira paz. A paz não é ausência de problema, é confiança no meio da tempestade. A paz é o triunfo da fé sobre a ansiedade. É a confiança plena de que Deus está no controle da situação, mesmo que as rédeas da nossa história não estejam em nossas mãos. A paz não é um porto seguro onde se chega, mas a maneira como navegamos no mar revolto da vida. A paz não é apenas um sentimento, mas sobretudo, uma pessoa, uma pessoa divina. Nossa paz é Jesus. Por meio de Cristo temos paz com Deus, pois nele fomos reconciliados com Deus. Em Cristo nós temos a paz de Deus, a paz que excede todo o entendimento. Paz com Deus tem a ver com relacionamento. Paz de Deus tem a ver com sentimento. A paz de Deus é resultado da paz com Deus. Quando nosso relacionamento está certo com Deus, então, experimentamos a paz de Deus. Essa paz coexiste com a dor, é misturada com as lágrimas e sobrevive diante da morte. Essa é a paz que excede todo o entendimento. Essa paz o mundo não conhece, não pode dar nem pode tirar. Essa é a paz vinda do céu, a paz que emana do trono de Deus, fruto do Espírito Santo. Você conhece essa paz? Já desfruta dessa paz? Tem sido inundado por ela? Essa paz está à sua disposição agora mesmo. É só entregar-se ao Senhor Jesus!

E terceiro lugar, conhecendo o Espírito Santo como o nosso consolador. A vida é uma jornada cheia de tempestades. É uma viagem por mares revoltos. Nessa aventura singramos as águas turbulentas do mar da vida, cruzamos desertos tórridos, subimos montanhas íngremes, descemos vales escuros e atravessamos pinguelas estreitas. São muitos os perigos, enormes as aflições, dramáticos os problemas que enfrentamos nessa caminhada. A vida não é indolor. Mas, nessa estrada juncada de espinhos não caminhamos sozinhos. Temos um consolador. Jesus, nosso Redentor, morreu na cruz pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Venceu o diabo e desbaratou o inferno. Triunfou sobre a morte e deu-nos vitória sobre o pecado. Voltou ao céu e enviou o Espírito Santo para estar para sempre conosco. Ele é o Espírito de Cristo, que veio para exaltar o Filho de Deus. Ele é o Espírito da verdade, que veio para nos ensinar e nos fazer lembrar tudo o que Cristo nos ensinou. Ele é o outro consolador, aquele que nos refrigera a alma, nos alegra o coração e nos faz cantar mesmo no vale do sofrimento. O consolo não vem de dentro, vem de cima. Não vem do homem, vem de Deus. Não vem da terra, vem do céu. Não é resultado de autoajuda, mas da ajuda do alto!
Autor:Rev. Hernandes Dias Lopes
Copyright ©2012 Hernandes Dias Lopes. Todos os direitos reservados. 
Boletim n.º151 

sexta-feira, 23 de março de 2012

Eu sou de Jesus Cristo!


Leia: 1° Corintios 3:4-9


Ao olhar a realidade de muitas igrejas evangélicas contemporâneas, eu fico um tanto que intrigado com o partidarismo que reina pelos arraiais evangélicos no Brasil e no mundo, inúmeras igrejas se encontram divididas e perdidas sem compreender à quem realmente servem, ao me deparar com o texto de Paulo à igreja localizada em Corinto, consigo identificar claramente a miserável realidade de muitas igrejas de nossos dias. Eu gostaria que você amado leitor, se fizesse a seguinte pergunta: - A quem eu sirvo, e por quem eu luto? Isso pode parecer obsoleto e irrelevante, mas é muito pertinente a nossos dias, a maiorias dos cristãos não saberiam responder essa pergunta com a dignidade que à mesma exige, muitos estão servindo a homens, seguindo homens, e lutando ferozmente por placas e outdoors  denominacionais, e o pior sendo levados à crê que fazem isso pela causa cristã, quando na verdade estão sendo utilizados como massa de manobra de seus respectivos lideres. Mas eu gostaria de examinar juntamente com você o texto que sugerimos.
Logo no versículo 4 de nossa leitura, vemos que o apostolo Paulo faz uma pergunta onde podemos notar a resposta implícita, ele faz alusão das divisões que estavam ocorrendo no seio da igreja, onde uns defendiam e seguiam os pensamentos de Paulo, e outros que seguiam Apolo, mas veja que Paulo demonstra desprezo por esse partidarismo na igreja. No versículo 5, o apostolo tipifica bem o lugar dele e de qualquer outro ministro do evangelho, ele novamente faz outra indagação com a resposta implícita, “quem é Apolo... quem é Paulo?...”, a resposta que ele quer nos passar é Ninguém, apenas servos! Isso mesmo servos que Deus usou para levar o Evangelho até você, e ao transcorrer do texto, Paulo vai tratar o processo do exercício do ministério, quando fala que um plantou, o outro regou, mas que o crescimento foi proporcionado unicamente pelo Senhor, Paulo ainda nos diz que tanto o plantar como o regar, serão reconhecidos pelo Senhor, pois Deus dará galardão proporcional à seus ministros, mas a mensagem que Paulo deseja fixar na mente dos leitores de sua carta, e que hoje precisamos fixar em nossas mentes e corações é que Deus à seu modo e em sua infinita sabedoria e juízo, recompensará seus ministros, mas que a igreja precisa aprender que ela está na terra, para servir e lutar por Cristo, infelizmente muitos estão seguindo os “grandes” pastores, bispos, mestres, muitos tem lutado e discutido por suas respectivas denominações, enquanto o evangelho do Senhor tem sido corrompido .
Amado leitor, aprenda que você deve seguir a Jesus, obedecer sua palavra, viver e lutar por seus princípios, os homens podem errar e se corromper, mas Jesus Cristo, jamais decepcionará a você, não importa quem o lidera, não importa quem é seu orientador espiritual, nem tão pouco a igreja que você faz parte, se você se conscientizar que sua vida pertence a Cristo, e que por Ele você vai lutar, Deus te conduzirá a verdade, que está contida na Palavra de Deus, ai sim diferentemente da maioria, você poderá dizer: - EU SOU DE  JESUS CRISTO.

Deus Seja Louvado!

Alegre-se e exulte pois você foi destinado para a glória

 Pastoral

 
O povo de Deus não tem apenas expectativa da glória, tem garantia dela. A glória não é uma conquista das obras, mas uma oferta da graça. O apóstolo Pedro trata deste momentoso assunto em sua Primeira Carta e nos ensina quatro grandiosas lições.

1. O crente é nascido para a glória (1Pe 1.3,4) – Nós fomos regenerados para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Nascemos para uma herança incorruptível, sem mácula, e imarcescível, que está reservada nos céus para nós. Nascemos de novo, de cima, do alto, de Deus, para buscarmos as coisas lá do alto, onde Cristo vive. Não nascemos para o fracasso. Não nascemos para o cativeiro. Não nascemos para amar o mundo nem as coisas que há no mundo. Não nascemos para fazer a vontade da carne nem para andar segundo o príncipe da potestade do ar. Nascemos para as coisas mais elevadas. Nascemos para a glória!

2. O crente é guardado para a glória (1Pe 1.5) – Neste mundo cruzamos vales profundos, atravessamos pinguelas estreitas, palmilhamos desertos tórridos, enfrentamos inimigos cruéis. Essa caminhada rumo à glória não é amena. A vida cristã não se assemelha a um parque de diversões. Ao contrário, é luta sem pausa contra as trevas; é luta titânica contra o mal. Nessa caminhada rumo à glória pisamos estradas juncadas de espinhos e suportamos muitas aflições. Porém, Deus nunca nos desampara. Ele nunca nos abandona à nossa própria sorte. O apóstolo Pedro escreve: “vós sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo” (1Pe 1.5). Louvado seja Deus, pois nascemos para a glória e somos guardados para ela. Vamos caminhando em sua direção de força em força, de fé em fé, sendo transformados de glória em glória.

3. O crente está sendo preparado para a glória (1Pe 1.6,7) – O crente exulta com a certeza da glória, mesmo sabendo que no caminho para ela é contristado por várias provações (1Pe 1.6). Nossa fé é um dom gratuito de Deus a nós, mas não é uma fé barata. Ela é mais preciosa do que ouro depurado pelo fogo (1Pe 1.7). Deus não apenas nos destinou para a glória, mas também nos prepara para ela. Nessa jornada bendita despojamo-nos continuamente dos trajos inconvenientes do pecado e nos revestimos das virtudes de Cristo. Deus não apenas nos destinou para a glória, mas também está nos transformando à imagem do Rei da glória (Rm 8.29). Estamos sendo preparados para sermos apresentados ao Noivo, como uma noiva pura, imaculada, santa e sem defeito. Isso redundará em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.

4. O crente já se regozija na glória desde agora (1Pe 1.8,9) –
Agora vivemos por fé e não pelo que vemos. Agora caminhamos sustentados pelo bordão da esperança de que Aquele que fez a promessa é fiel. É preciso dizer em alto e bom som que essa caminhada rumo à glória não é feita com gemidos e lamentos. Não cruzamos esse deserto rumo à terra prometida murmurando, assaltados por avassaladora tristeza. Ao contrário, há um cântico de júbilo em nosso peito. Há um grito de triunfo em nossos lábios. Há uma alegria indizível e cheia de glória transbordando do nosso coração. Assim escreve o apóstolo Pedro: “A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais, com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma” (1Pe 1.8,9). A alegria indizível e cheia de glória não é apenas uma promessa para a vida futura, mas um legado para o tempo presente. O evangelho que abraçamos é boa nova de grande alegria. O Reino de Deus que está dentro de nós é alegria no Espírito Santo. O fruto do Espírito é alegria e a ordem de Deus para a igreja é: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fp 4.4). Que Deus inunde nossa alma dessa bendita alegria. Que as glórias inefáveis da Glória por vir já sejam desfrutadas por nós, aqui e agora, enquanto marchamos rumo à posse definitiva dessa mui linda herança.

Rev. Hernandes Dias Lopes
Boletim n.º148 
Copyright ©2012 Hernandes Dias Lopes. Todos os direitos reservados. 

Quão invencível é a graça de Jeová!


...Quão invencível é a graça de Jeová! Nenhuma criatura tem o poder de atrair o homem a Cristo. Exibições, evidências miraculosas, ameaças, inovações são usadas em vão. Somente Jeová pode trazer a alma a Cristo. Ele derrama seu Espírito com a Palavra, e a alma sente-se alegre e poderosamente inclinada a vir a Jesus. "Apresentar-se-á voluntariamente o teu povo, no dia do teu poder" (Sl 110.3). "Acaso, para o SENHOR há coisa demasiadamente difícil?" (Gn 18.14.) "Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR; este, segundo o seu querer, o inclina" (Pv 21.1).

Considere um exemplo: um judeu estava assentado na coletoria, próxima à porta de Cafarnaum. Sua testa estava enrugada com as marcas da cobiça, e seus olhos invejosos exibiam a astúcia de um publicano. Provavelmente, ele ouvira falar de Jesus; talvez O ouvira pregando nas praias do mar da Galiléia. Mas seu coração mundano ainda permanecia inalterado, visto que ele continuava em seu negócio ímpio, assentado na coletoria. O Salvador passou por ali e, quando olhou para o atarefado Levi, disse-lhe: "Segue-me!" Jesus não disse mais nada. Não usou qualquer argumento, nenhuma ameaça, nenhuma promessa. Mas o Deus de toda graça soprou no coração do publicano, e este se tornou disposto. "Ele se levantou e o seguiu" (Mt 9.9). Agradou a Deus, que opera todas as coisas de acordo com o conselho da sua vontade, dar a Mateus um vislumbre salvador da excelência de Jesus; a graça caiu do céu no coração de Mateus e o transformou. Ele sentiu o aroma da Rosa de Sarom. O que significava o mundo agora para ele? Mateus não se importava mais com os lucros, os prazeres e os louvores do mundo. Em Cristo, ele viu aquilo que é mais agradável e melhor do que todas essas coisas do mundo. Mateus se levantou e seguiu a Jesus.

Aprendamos que uma simples palavra pode ser abençoadora à salvação de almas preciosas. Freqüentemente, somos tentados a pensar que tem de haver algum argumento profundo e lógico, para trazer as pessoas a Cristo. Na maioria das vezes, colocamos nossa confiança em palavras altissonantes. No entanto, a simples exposição de Cristo aplicada ao coração pelo Espírito Santo vivifica, ilumina e salva. "Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos" (Zc 4.6). Se o Espírito age nas pessoas, estas simples palavras: "Segue a Jesus", faladas em amor, podem ser abençoadas e salvar todos os ouvintes. Aprendamos a tributar todo o louvor e glória de nossa salvação à graça soberana, eficaz e gratuita de Jeová.

Um falecido teólogo disse: "Deus ficou tão irado por Herodes não lhe haver dado glória, que o anjo do Senhor feriu imediatamente a Herodes, que teve uma morte horrível. Ele foi comido por vermes e expirou. Ora, se é pecaminoso um homem tomar para si mesmo a glória de uma graça tal como a eloqüência, quão mais pecaminoso é um homem tomar para si a glória da graça divina, a própria imagem de Deus, que é o dom mais glorioso, excelente e precioso de Deus?"

Quantas vezes o apóstolo Paulo insiste, em Efésios 1, que somos salvos pela graça imerecida e gratuita? E como João atribui toda a glória da salvação à graça gratuita do Senhor Jesus - "Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados... a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!" (Ap 1.5, 6). Quão solenes foram as palavras de Jonathan Edwards, em sua obra Narrativa Pessoal! "A absoluta soberania e graça gratuita de Deus, em demonstrar misericórdia àquele para quem Ele quer expressar misericórdia, e a absoluta dependência do homem quanto às operações do Espírito Santo têm sido para mim, freqüentemente, doutrinas gloriosas e agradáveis. Estas doutrinas têm sido o meu grande deleite. A soberania de Deus parece-me uma enorme parte de sua glória. Tenho sentido deleite constante em aproximar-me de Deus e adorá-Lo como um Deus soberano, rogando-Lhe misericórdia soberana." 


Autor: Robert Murray McCheyne
Edição 10  Março 2012 
Editora Fiel.

sexta-feira, 16 de março de 2012

A sentença da Areia



Leia: Evangelho segundo João 8:1-11 

Independente de nosso grau de fé e espiritualidade, todos nós somos manchados pelo pecado que existe em nosso nós, por mais que tenhamos uma vida de devoção a Deus, sempre seremos inclinados ao erro, pois a nossa natureza pecaminosa se encontra em constante rebelião contra o Senhor, no texto que lemos, vimos que uma mulher a qual as escrituras não mencionam o nome, foi flagrada em um ato de adultério, ou seja, corrompendo e transgredindo a Lei do Senhor, isso realmente era grave, e feria a santidade de Deus, mas muito mais grave foi a atitude dos fariseus que ao encontrarem aquela mulher em sua ação pecaminosa, agiram com total descontrole e falta de misericórdia buscando apenas aplicar a severidade da lei aquela miserável alma, além do mais agindo dessa forma, eles saciavam seu egoísmo religioso. Outra motivação pode ser notada no texto, os fariseus aproveitaram aquela situação complicada para tentar desmerecer o ministério de Jesus Cristo, ao invés de levarem a mulher ao sumo sacerdote para o julgamento e aplicação da pena, agiram de forma informal conduzindo aquela mulher à presença de Cristo, bem verdade que a malicia motivava os corações perdidos daqueles homens, e você pode limitar sua compreensão dos fatos até esse ponto, mas é preciso saber uma coisa, amigo leitor, Deus não deixa as coisas fluírem ao acaso, Ele tem tudo sobe seu controle e debaixo de suas poderosas mãos, por mais que obscuros sentimentos, motivassem aqueles homens, Deus conduzia tudo, com o único proposito de glorificar seu Santo Nome.
Cheios de si mesmos, e certos do desfecho trágico daquela situação, aqueles acusadores apresentam a mulher a Jesus, e lhe interrogam quanto a sua sentença para com aquela mulher transgressora, Jesus em silencio se abaixa e começa a escrever na areia, diante do silencio perturbador de Cristo, eles insistem em uma sentença contra aquela pobre mulher, e Jesus, lhes mostra sua sentença “... quem nunca tiver pecado, atire a primeira pedra..”, o silencio retoma a cena e Jesus continua abaixado escrevendo na areia.
Gostaria de refletir com você sobre, essa ação singular de Cristo, veja que Jesus não se deixou levar pelos ânimos agitados dos acusadores, nem tão pouco fez juízo as suas acusações, é claro que a mulher pecou contra Deus, Jesus sabia disso melhor que qualquer um ali, mas quando Jesus faz dá a sua resposta diante da insistência dos acusadores, vemos uma importante verdade, todos nós somos dignos da Ira de Deus, aqueles homens olharam apenas o pecado daquela mulher, mas esqueceram que eles, assim como ela, eram dignos da punição eterna, pois ambos transgrediram a Lei do Senhor, a mulher pelo adultério, eles pela ira, falta de misericórdia, malicia e etc. Jesus não passou a mão no pecado daquela mulher, mas ele estendeu à todos o peso do pecado, ele mostrou que todos ali também estavam perdidos, e como aquela mulher precisavam de socorro, conhecer a Lei de Deus, não basta, ser um bom cristão que observa o dia do Senhor, que tem obras de caridade, que lê as escrituras diariamente, que é assíduo aos trabalhos da congregação não é suficiente, precisamos ter em nossa mente e coração, a seguinte consciência: “Eu sou o pior dos pecadores” – quando cada um pensar assim, aprenderemos que não basta julgar o próximo pelo seu pecado, mas devemos avaliar a nós mesmos pelo nossos pecados. Mas note, amado leitor que um a um foram largando suas pedras e deixando envergonhado aquele lugar, fica apenas Cristo e a miserável mulher, Jesus faz uma pergunta a ela, “....onde estão os teus acusadores..”, entenda uma coisa, diante da obra de Cristo, não perdura nenhuma acusação contra o servo do Senhor, diante Deus não há inimigos contra você, pois a presença de Cristo e sua sentença te liberta de toda e qualquer divida. Mas o Senhor ainda faz uma advertência àquela mulher “... Não peques mais...”, sendo assim, devemos evitar o pecado que manchar a nossa vida cristã, e ofende a santidade de Deus, pois Ele nos amou, nos resgatou e nos deu uma nova vida, para que vivamos para honra e gloria do seu Nome, e podemos pensar o seguinte, naquela areia, em silencio, vendo toda aquela ira manifestada contra aquela miserável pecadora, a sentença que Cristo escrevia era INOCENTE, PERDOADA ESTÁ TUA DIVIDA! Amado que lê essa simples, mensagem saiba de uma coisa, você é digno apenas da ira de Deus, da destruição eterna, mas o nosso bom Deus, através da obra de Jesus Cristo, quis te salvar e te oferecer um novo caminho, clame ao Senhor, pois ele sim pode declarar você inocente. 

Deus Seja Louvado

segunda-feira, 12 de março de 2012

Saia da Caverna!


Ao longo do tempo temos visto pessoas que realmente mostraram sucesso e êxito em suas vidas, muitos alcançaram metas traçadas e ainda continuam em busca de seus objetivos, isso se dá nas mais variadas esferas da vida. De fato muitos têm alcançado resultados grandiosos, mas o que poucos sabem, é que quanto maior for sua conquista, muito maior serão suas responsabilidades e cobranças. É exatamente nesse momento, quando a vida exige maior responsabilidade e ainda mais coragem para o desafio seguinte, que muitos enfraquecem e retrocedem pelo caminho do desanimo e fracasso. Isso de forma alguma é um problema exclusivo de nossos dias, mas já vêm de longe, muitos homens e mulheres de Deus sentiram a cobrança da vida em relação a suas atitudes e também caíram em sua falta de fé e confiança, é através de um exemplo desses que gostaria de refletir nesse instante, percebo na historia do profeta Elias, um apropriado exemplo para nosso assunto, sendo assim, sugiro ao estimado leitor que faça uma leitura do texto bíblico que aborda esse assunto, confira 1 Reis 19: 1 a 18.

Após ter feito a leitura bíblica que sugerimos, é possível compreender com mais clareza a natureza da mensagem bíblica para nossas vidas, se você observar com cuidado vai perceber que no primeiro versículo a atitude de Elias, provocou ira em Jezabel, que imediatamente articulou pla
nos contra a vida do homem de Deus, podemos aprender com isso uma verdade importante, quando vivemos de acordo com a vontade de Deus, teremos a rivalidade irremediável do mundo , e não pense que isso é ruim, muito pelo contrario, se o mundo nos odiar pelo nosso jeito cristão de viver, é sinal que estamos fazendo a coisa certa, o nosso Senhor Jesus Cristo, foi odiado pelo mundo, se o mesmo ocorre com você é sinal de que estás vivendo semelhante a Cristo, no segundo versículo lemos que a perversa Jezabel enviou um mensageiro a Elias com o intuito de o amedrontar e ameaçar sua vida, essa reação de Jezabel está em perfeita harmonia com o pensamento que afirmamos anteriormente, estando incomodada com a vida de Elias, a serva de satanás manda um mensageiro ir levar a ele suas más noticias como reflexo de sua insatisfação anterior, amigo leitor, outra coisa importante surge diante de nossos olhos com essas palavras, no decorrer de nossa vida, sem sombra de duvidas seremos incomodados com as más noticias que o mundo trás, com as ameaças iminentes do mal contra a nossa paz, são tantos os cristãos que se veem em circunstancias assim, muitos ficam tão perplexos diante das ameaças do inimigo, que fracassam em sua caminhada cristã, foi exatamente isso que aconteceu com o profeta Elias, se você leu o texto bíblico que nós sugerimos, concerteza notou que Elias diante das ameaças do inimigo, sentiu-se acuado e fugiu, ele perdeu o foco, e parece até que tinha esquecido dos grandes feitos que Deus já havia feito através de sua vida. Isso não é tão diferente de nossos dias, muitos cristãos têm sido vencidos pelo medo e tem deixado o proposito de Deus de lado, para fugir e se esconder. Em seu momento de fuga e transtorno, Elias se deparou com algo que nos faz ficar maravilhado, Deus mesmo diante do medo e falta de confiança de Elias o chama através de um anjo, Deus alimenta Elias, proporciona a ele, sustento e força para enfrentar aquele tão terrível desafio, mas mesmo com a ajuda de Deus, Elias preferiu seguir com seu curso errado, e foi se esconder dentro de uma caverna, aprendemos com isso que durante as afrontas do inimigo e do aumento do meu medo, eu preciso ouvir a voz de Deus, e não fugir como fez Elias.
Nas frases finais do texto bíblico, vemos algo magnifico, mesmo no fundo de uma caverna fria, sem luz, sozinho, distante de tudo e todos, onde Elias achava que iria terminar seus dias, Deus agiu poderosamente, o Senhor visitou aquela caverna, trouxe luz à escuridão, bradou sua poderosa voz que ecoou nos paredões daquela caverna, Deus manifestou a Elias, uma atitude incomparável de zelo e amor pela vida daquele pobre pecador, mesmo sendo indigno Deus se mobilizou em busca de seu servo, isso nos faz entender algo muito forte, por mais que você mesmo duvide dos propósitos de Deus para sua vida, o Senhor não abandona aqueles que são seus, Elias constrangido diante do amor e cuidado do Senhor para com ele, tenta se justificar afirmando ser o ultimo dos profetas, ele se sentia sozinho, e Deus lhe revela, que ainda dispõe de fieis na terra que não se curvaram diante da idolatria, quantas vezes nos sentimos sozinhos, achamos que somos os únicos que guardamos a Lei do Senhor, começamos até a questionar o modo de vida que Cristo nos deu, mas o Senhor nos faz saber através de sua Santa Palavra que ele conserva seus fieis na terra, ou seja, Deus preserva seus filhos, cuida dos seus eleitos, Deus guarda com grande zelo a todos aqueles pelos quais Jesus Cristo se entregou. Mesmo se o desanimo e falta de confiança surgirem em sua vida, diante das ameaças do inimigo, creia na Palavra de Deus, se lembre do cuidado e amor de Deus por Elias, e tenha certeza de uma coisa; Mesmo que você esteja no fundo de uma caverna Deus via te resgatar, e cumprir em sua vida os propósitos eternos Dele, sendo assim, se for o caso estimado leitor, ouça a voz de Deus, e ainda hoje Saia da Caverna!


Deus Seja Louvado!

domingo, 11 de março de 2012

Olimpíada da Alma


Esses dias eu observa uma matéria jornalística que cobria os jogos olímpicos, e a cena que era exibida naquele instante, era justamente de um atleta que após correr uma determinada distancia era premiado com uma medalha e uma “coroa” de folhas. Como num piscar de olhos minha mente foi levada pelo Senhor a recordar textos bíblicos que nos falam de recompensas espirituais que receberemos da parte de Deus, quando se concluir as eras, pensando exatamente nisso e fazendo um paralelo, eu gostaria de refletir sobre o resultado de nossa “corrida” ou “olimpíada” nesse mundo. Infelizmente muitos cristãos vivem hoje sem qualquer perspectiva de sua vida espiritual, se limitaram apenas aos reflexos religiosos que suas igrejas promovem, e parece terem apagado de suas mentes a esperança gloriosa de um dia estar com Cristo face a face, e receber dele justo prêmio para a alma.
No texto original bíblico é encontrado duas palavras, que são designadas para coroa, a primeira é “diadema” que seriam as coroas recebidas pelos reis e rainhas da antiguidade, e a segunda palavra que surge no texto grego original das escrituras é “stephanos” que seriam as coroas recebidas pelos atletas após uma vitória, em cima de ambas poderíamos discorrer e aplicar a nosso pensamento, mas em vez disso, eu prefiro conciliar meu pensamento com o do apóstolo Paulo e discorrer em cima da segunda opção que temos, ou seja a coroa que só aqueles que vencem uma disputa, desafio ou batalha recebem, à coroa Stphanos.
O próprio apóstolo Paulo nos traz essa ideia, em sua segunda carta a Timóteo, no capitulo 4 versículos 7 e 8, vejamos o que diz esse texto bíblico:

2 Timóteo cap: 4
7   Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.
8   Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.

Perceba como Paulo se utiliza das figuras olímpicas de sua época, ele aborda o combate e a carreira, acredito que ele faça dessa forma para  mostrar aos cristãos a necessidade de coragem e determinação que um atleta tem, e que o cristão também precisa ter para alcançar a majestade do Senhor. Quando Paulo escreveu essas palavras ele estava preso, isso ocorreu aproximadamente em 64 a 68 d.c, essas palavras foram registradas em sua ultima carta 2 Timóteo, Paulo estava preso provavelmente em Roma, onde aguardava julgamento, ao utilizar essas referencias olímpicas que já citamos, podemos concluir que durante sua prisão Paulo, tenha presenciado a cidade de Roma se exaltar nos períodos de jogos olímpicos, já que os romanos adicionaram em sua cultura essa pratica dos gregos, e não seria também equivoco afirmar que Paulo em suas viagens missionárias pelo mundo antigo, tenha se deparado com as disputas que eram tão comuns pelo mundo greco-romano, as assim denominadas Olimpíadas.
Paulo sabiamente compara nossa vida cristã a uma espécie de olimpíada, onde sem sombra de duvidas precisaremos “combater” o inimigo, e executarmos uma “carreira” de sucesso rumo ao céu. Veja o que esta escrito nas escrituras a seguir:

1 Coríntios
9.24   Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.
9.25   Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível.
9.26   Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar.
9.27   Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.

Agora o apóstolo Paulo, traça um pensamento antagônico em relação a essas figuras, Paulo nos mostra que embora os atletas se preparem, usem o melhor que seus corpos podem dar para atingirem a meta estabelecida, que por mais que eles dominem com muito valor seu corpo para poderem assim conseguir a tão esperada vitória e com ela o maior símbolo de conquista que é a coroa, não passa de uma coroa puramente corruptível, com isso o apostolo não está menosprezado a imagem do atleta, muito pelo contrario ele a valoriza ao comparar o cristão com o atleta, mas o que Paulo quer de nós, é que observemos a vida do atleta, eles se auto disciplinam constantemente e fazem de sua vida um constante exercício para que no momento da prova estejam prontos a darem o melhor de sí. Nós como cristãos precisamos entender e praticar isso, nosso maior exercício consistem em uma pratica diária de leitura bíblica, de uma vida preenchida pela oração, precisamos nos auto disciplina para que no momento de nossa provação, tenhamos total condicionamento espiritual à enfrentar a luta que se segue, as escrituras já nos dizem que nosso combate não é contra inimigos carnais, mas sim espirituais, nossa corrida não é rumo ao pódio e aos troféus, mas é rumo a Nova Jerusalém, nossa meta não é apenas ganhar uma coroa de folhas de louro (como faziam os greco-romanos) mas é obtermos das mão de Jesus Cristo a Coroa da Vida Eterna.
Um atleta prepara seu corpo o fortalecendo para o combate, o cristão tem que preparar sua alma e subjugar sua carne, para que viva uma santidade plena no Senhor.
Mas a maior lição que o Evangelho quer nos trazer é que, nosso alvo é Cristo, nossa meta é o Céu, e nossa recompensa é a Coroa da Vida, tais recompensas o Justo Juiz promete aqueles que o seguem, pois assim como disse Paulo um dia, todos nós poderemos também dizer “... Combati um bom combate,  completei a carreira e guardei a fé...”.



Deus seja Louvado!